Gotas de pedra

13,90

AUTORE: LUIGI PULLIA
TITOLO: GOTAS DE PEDRA
GENERE: POESIA
LINGUA: PORTOGHESE
TRADUZIONI: JONATHAN SCOTT
PAGINE: 72
ANNO: ©2024 DI CARLO EDIZIONI
ISBN: 9791281566842
PREZZO: 13,90
DISPONIBILE FORMATO KINDLE AL LINK Gotas de pedra (CALLIOPE Livro 36) (Portuguese Edition) eBook : Pullia, Luigi: Amazon.it: Kindle Store

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Descrizione

Conheci a tinta de Luigi Pullia há pouco tempo, numa convenção da Academia Universum, da qual é embaixador. Só mais tarde é que ele me manifestou o desejo de ver as suas letras publicadas. Bastou uma breve leitura e apercebi-me imediatamente de que tinha “tropeçado” agradavelmente num animus poeticus que se distinguia pela sua espontaneidade e singularidade. Não foi de todo difícil notar a originalidade dos seus versos e assim, pouco a pouco, nasceu uma bela amizade e estima mútua, feita de comparações e reflexões quotidianas, que certamente nos enriqueceram mutuamente. Hoje, estou aqui com a tarefa de vos ilustrar, ou melhor, de vos descrever a sua poesia. Devo dizer que nunca é fácil fazê-lo, em geral, e no caso de “Gotas de Pedra”, precisamente pelas profundas reflexões poéticas que se cruzam simbioticamente com os estudos filosóficos e psicológicos mais actuais (o que é natural e espontâneo, dada a qualificação profissional do autor, que é precisamente a de psicanalista), como observador crítico e livre de qualquer influência ou contaminação externa, é um projeto poético original que, quase por uma empatia descritiva alquímica, consegue aproximar o leitor dele. É evidente a indagação introspectiva do poeta, visando a construção de uma espécie de dimensão lírica atípica, mas suficientemente poderosa para que se sintam reverberar na alma os sinos desta reflexão poético-narrativa, em que o próprio poeta, sem procurar licenças ou proselitismos preciosos, descreve bem todo o universo, tal como o percepciona, o vê… o vive. A semântica das palavras é suave, quase familiar, harmoniosa, nunca pesada ou capciosa. Luigi escreve com uma “semplicitas” quase petroniana. Daí uma espécie de “odi et amo” de memória catuliana em relação à vida, ao mundo que o rodeia, à sua família e ao universo das suas paixões, sempre intimamente ligadas, com verdadeiras projecções pindáricas que “dançam” a um nível multi-diversificado. A parte mais onírica da sua poetização articula-se com autoridade, partindo de uma espécie de nova “recherche du temps perdu” para chegar ao que, para muitos, pode ser considerado um verdadeiro “mal du vivre”. As etapas intermédias entre estes dois momentos não são ninharias fúteis, irrelevantes e extemporâneas; pelo contrário, representam o tecido vital, o substrato emocional, ou, melhor dizendo, a estrutura poética de um silogeu que, estou certo, vos abrirá a novas reflexões. Este é um paradigma muito próximo daquilo que é precisamente o pensamento de um dos grandes da psicanálise relativamente à poesia e às artes em geral. Estou a falar de Sigmund Freud, que reconhecia nos poetas em particular – e nos artistas em geral – uma inclinação “natural” para o conhecimento inconsciente da complexidade da psique humana. De facto, ele próprio escreveu: “… os poetas são aliados valiosos e o seu testemunho deve ser sempre tomado em consideração, uma vez que eles sabem geralmente muitas coisas, entre o céu e a terra, que o nosso conhecimento académico nem sequer suspeita”

(Ensaios sobre arte, literatura e linguagem: Gradiva. Delirium and dreams in Wilhelm Jensen’s Gradiva, 1906, traduzido por Cesare L. Musatti, Bollati Boringhieri, reimpresso em 1997, p.460).

O que mais importa na poesia é, portanto, transferir um “quid”, usando as palavras certas, e para isso, caro Luigi, creio humildemente que conseguiste atingir esse objetivo de forma maravilhosa.

Antonello Di Carlo

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